quinta-feira, 11 de junho de 2009
A Jean Cocteau (e ao CUCA-RJ)
O impossível não se pede
É feito por nós mesmos
Longe das limitações e medos mundanos
Longe da descrença do mundo em sua própria humanidade
O impossível não é aquilo que ninguém pode realizar
É o que ninguém ousou conquistar
É feito mais de raça que de sonho
Suor e sangue mais que devaneios
O impossível não se sente, não se toca, não se vê
É palavra morta na cabeça dos racionais (os lógicos!)
É sentença de vida a quem deseja mais que o medíocre
O impossível é desafio
E superação não é palavra de indivíduo
(Não tem homem sozinho que possa com aquilo que não se pode)
É trabalho de homem coletivo
É sabedoria de quem já aprendeu com a vida
E concluiu que força e soma são como que uma coisa só
O impossível é bom
As coisas do mundo
E o até o ser humano
Podem ser bons também
Ruim é essa coisa que limita e desune
Essas opressões todas que tornam o impossível tão hermético
E a vida tão cinza
(OBS.: Por meio do CUCA-RJ descobri que Jean Cocteau é um cara genial, autor da seguinte frase: "Não sabia que era impossível, foi lá e fez!" Achei magnífico! Daí a homenagem...!)
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O impossível foi o passo não dado por medo.
ResponderExcluirFico feliz com a forma que escreve, Lua. Tão madura, tão verde... tão humana.
Esse CUCA-RJ é demais mesmo...consegue dizer coisas novas até para a genial Luana Bonone...
ResponderExcluirParabens pelo Blog!!!!!