quinta-feira, 12 de maio de 2011

As Três Marias

Era uma bela noite de festa
Quando Três Marias apontaram no céu
Três estrelas muito diferentes em forma e cor
Ainda que todas tivessem o mesmo explendor

A primeira foi Lúcia
Que abriu a tríade com alegria e generosidade
Mulher forte e muito sagaz
Há quem diga que seu bom-humor é tempero para amizade

A segunda é Luíza
Inspiradora de poemas e cantos
Dona de uma força tão delicada quanto presente
Detalhista em seus muitos encantos

A terceira, Helena
Senhora de contos épicos e arrebatadoras paixões
Possuidora de um coração maior que o Alegre
E de um tempero de arrasar quarteirões

Entre piadas e artes, Lúcia, na companhia de um Lelá, convidou mais duas estrelas para a reunião. Uma terceira veio no embalo (penetra) e agora uma nova estrelinha toma conta do salão.

Amor de um Mauro sempre pasmo com sua beleza, Luíza trouxe para a festa uma estrela e dois poderosos cometas. Eis que uma nova estrelinha aponta do horizonte infinito (e as galáxias todas já se derretem em cuidados e mimos!).

Helena achou que três era pouco... E pôs no baile toda uma constelação. Corta, costura, cozinha lombo, joelho e pé. Helena fez logo quatro estrelas para dar conta de um José!

E assim o céu se fez mais alegre
Com as Três Marias conduzindo as constelações
Não há astro que possa com seu brilho e força
E não há quem tome seu lugar em nossos corações!

(Feliz dia das mães!)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que cabe dentro de um ano?

Quis expressar em verso e verbo o que o tempo me diz
Busquei passear em meio a lembranças de nós e de mim
Ingênua quimera

Que nunca soube como é lembrar o presente
Penso só no teu cheiro (ele nada tem de passado!)
Saudade de agora...

Deixemos as rimas aos românticos bardos
Vivamos em prosa e desejo a intensidade dos dias raros
365, inteiramente nossos

(Beijos todos!)