Se em verso rio de prazer
Já em prosa me aproximara de você
Despretensiosa e cheia de malícia
Como a vida e os acasos
Se me pego desejosa a escrever
Já previa este vício me sorver
Maliciosa e cheia de carícia
Como os versos e a vida
Se me deixo por este jogo envolver
Já vencendo eu queria me perder
Ansiosa e cheia de angústias
Como os acasos e os meus versos
E já despida dos versos regrados
Já desvairada em meus medos errados
Só queria extravasar as retidões
as razões
as paixões
e toda a mesquinhez humana
em versos e fluidos
quarta-feira, 19 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Quinhão
Guerreira sem cor
Murcha e xoxa
Com a vida frouxa
Sem sonhar com amor
Alma grande sem feição
Chorosa e mesquinha
Sem rumo nem linha
Sem viver grande paixão
Mulher forte só por fora
Suas batalhas e alegrias
eu bem sei que fingia
(que por dentro só chora)
Menina, ouve com atenção
Que não vou repetir
Quem tem pena de si
não constrói seu quinhão...!
Murcha e xoxa
Com a vida frouxa
Sem sonhar com amor
Alma grande sem feição
Chorosa e mesquinha
Sem rumo nem linha
Sem viver grande paixão
Mulher forte só por fora
Suas batalhas e alegrias
eu bem sei que fingia
(que por dentro só chora)
Menina, ouve com atenção
Que não vou repetir
Quem tem pena de si
não constrói seu quinhão...!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Branco púrpura
Quando não sinto sou cinza
bege...
gelo
E outras cores sem cor
Mas quando sou alma
até o meu branco é púrpura
bege...
gelo
E outras cores sem cor
Mas quando sou alma
até o meu branco é púrpura
Assinar:
Postagens (Atom)