Sim, indubitavelmente, o que sinto
é a ansiedade das multidões!
De que outra forma possso descrever
este turbilhão desordenado
de desespero e esperança?
Não é sentimento para um homem só...
Não cabe, não pode caber!
É a ansiedade das multidões
que me invade e arrebata
Que me joga de encontro
à decadente realidade do mundo
E me suga de volta ao inferno das possibilidades
milhões e trilhões de possibilidades frustradas!
Infinitas...
Infinita ansiedade
que tumultua meu reduzido universo
e o expande
com fórceps, com força
com a intensidade das multidões ansiosas...
As multidões anseiam respostas.
Embora talvez nem saibam exatamente a que perguntas...!
É a ansiosa solicitude da vida!
ResponderExcluirLindo poema,me lembou "mãos dadas" do Drumond.
Abs!