A melancia hoje tinha sabor de saudade
O pão, a nata, a geléia de goiaba
Até as cadeiras e a mesa que não balançou para derrubar meu leite da xícara
Tudo, absolutamente tudo, tem gosto, jeito e cheiro de saudade
Mas uma saudade gostosa, sem angústia ou ansiedade
Recheada de sorrisos que rolam e se espreguiçam sobre as lembranças
Uma saudade que não carrega a tristeza da distância, mas a cumplicidade do encontro
Que se regojiza ouvindo músicas, lendo poemas, vendo fotos, provando sabores familiares
E que até em novas experiências de sabores, sons e cores encontra espaço para lembranças
Entretanto, por mais deliciosa que seja essa minha saudade,
Ainda é saudade...!
E por isso carrega em si a contradição de ser ao mesmo tempo alegre e triste
Por isso, depois que enviar todas as suas músicas
Depois de lhe enviar todos os meus poemas
Depois de ver e rever repetidas vezes todas as fotos,
Venha ao meu encontro
Pegue carona nos meus sonhos ou numa nuvem passageira
Venha pelo leito de um rio, ou de um riso
Mas venha
Pois a xícara de leite não derramado,
o som da água que milagrosamente cai do alto das pedras,
e a minha cumplicidade,
Já estão com saudade
Quato podemos reduzir uma poesia com comentarios e elogios e criticas?
ResponderExcluirQuanto?
Quanto vale um quilo de poesia?
Ou uma poesia?
Indefinível
Indescritível
Invendável
...
Podemos dialogar
Numa conversa d'almas
Ao ler-me
Em ti
Em tuas letras.
Beijos! Continue sua escrita
Lu, você é uma persona mui querida...morro de saudade.
ResponderExcluirVou comer melancia pensando em ti. (como nunca pensei nisso antes!?)
Adoro-te
Bjos Dadá, Nem ou Dali