A tristeza desse frio que me corta a esperança de um novo verão
A leveza dessa primavera triste, presa entre o tórrido e o gélido dos dias
A destreza dessa vida infame, tão fulgaz quanto supérflua
Ai de mim que não sou verão ensolarado
Que como primavera me apresento frágil
e hipocritamente alegre
Ai de mim que nunca soube o que é alegria
e que dela dependo para sobreviver
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