Eu não sei escrever versos pra você
Minha poesia sempre se alimentou de paixões
Intimidade, cumplicidade
Às favas com a moral!
Compus desejos em estrofes
Ansiei viver todo o lirismo
Mil vezes.
Fazia versos por carinho,
Como homenagem...
Até por saudade
Expandia-me em poesia quando a intensidade extrapolava meus sentidos
Desenhava expectros multicores em prosa
Rimava fluidos e fluxos inebriantes
Já escrevi sobre delicadezas também...
Mas pra você, não sei escrever
Talvez seja hora de parar de tentar.
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
sábado, 24 de setembro de 2016
Às vezes
Felicidade às vezes é desse jeito
Delicada e amiúde
Em tom de segredo
Assim leve
Meio distraída
Delicada e amiúde
Em tom de segredo
Assim leve
Meio distraída
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Sobre nuvens
Olhei pra baixo
E só vi névoa
Talvez você quisesse se perder em meio à neblina...
(também tive vontade de me misturar às nuvens)
Perdi você ali.
Olhei de novo
Não lhe vi
Mas desta vez achei o mundo magnífico
O mundo... ele é muito maior do que os nossos sentimentos.
E só vi névoa
Talvez você quisesse se perder em meio à neblina...
(também tive vontade de me misturar às nuvens)
Perdi você ali.
Olhei de novo
Não lhe vi
Mas desta vez achei o mundo magnífico
O mundo... ele é muito maior do que os nossos sentimentos.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Ausência
Eu não sou constante
Sou movida por ansiedades,
esse motor de vontades
que ignora o tempo,
o caminho a percorrer
e outras inconveniências
Eu sou instante
Então nossos versos permanecem em suspenso.
Qualquer dia os concretizamos
Ou os contemplamos na ausência,
que ela também é poesia
Sou movida por ansiedades,
esse motor de vontades
que ignora o tempo,
o caminho a percorrer
e outras inconveniências
Eu sou instante
Então nossos versos permanecem em suspenso.
Qualquer dia os concretizamos
Ou os contemplamos na ausência,
que ela também é poesia
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Convulsões
Convulsões se espalham pelo mundo e latejam em meu corpo
Aleatórias e intensas, impõem sua presença caótica sobre a serenidade dos dias
Arrebatam a tranquilidade dos homens, sequestram a CLT
Solapam regras e sentidos, abrindo espaço para o imponderável
O intolerável, o absurdo
O clímax
Rumo, prosa, rima, prumo, tudo em desordem
O caos é a nova ordem
Vilezas são virtudes, despautérios são coragem
Resistência
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Querência
Hoje eu quero correr infernos
espalhar indecências
explodir meu corpo contra a boçalidade dos dias
Exprimir toda a sordidez da natureza humana
e encontrar meus demônios (todos!)
Hoje quero degradar a moral, a saúde e os versos
extravasar o indizível
arrebentar certezas nas contradições cotidianas
explodir... (mil vezes)
Hoje eu quero ser livre.
segunda-feira, 14 de março de 2016
COURAÇA
Quando lasca a chibata
no fundo da alma
e o couro corta
o sangue e as lágrimas vertem
desfecho inevitável
Mas não se afobe tão cedo
o fim não chegou (não é tempo de rendição)
as feridas se cicatrizam,
as lágrimas secam
e endurecem a couraça por onde correram
no fundo da alma
e o couro corta
o sangue e as lágrimas vertem
desfecho inevitável
Mas não se afobe tão cedo
o fim não chegou (não é tempo de rendição)
as feridas se cicatrizam,
as lágrimas secam
e endurecem a couraça por onde correram
terça-feira, 1 de março de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Precipitação
Eu me precipito
Condenso
Viro chuva e caio fria sobre os dias
Despenco de alturas absurdas (curto a queda)
Explodo sobre o concreto
Respingo gotículas de intensidade
Que logo evaporam... novo ciclo
Condenso
Viro chuva e caio fria sobre os dias
Despenco de alturas absurdas (curto a queda)
Explodo sobre o concreto
Respingo gotículas de intensidade
Que logo evaporam... novo ciclo
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