Era uma bela noite de festa
Quando Três Marias apontaram no céu
Três estrelas muito diferentes em forma e cor
Ainda que todas tivessem o mesmo explendor
A primeira foi Lúcia
Que abriu a tríade com alegria e generosidade
Mulher forte e muito sagaz
Há quem diga que seu bom-humor é tempero para amizade
A segunda é Luíza
Inspiradora de poemas e cantos
Dona de uma força tão delicada quanto presente
Detalhista em seus muitos encantos
A terceira, Helena
Senhora de contos épicos e arrebatadoras paixões
Possuidora de um coração maior que o Alegre
E de um tempero de arrasar quarteirões
Entre piadas e artes, Lúcia, na companhia de um Lelá, convidou mais duas estrelas para a reunião. Uma terceira veio no embalo (penetra) e agora uma nova estrelinha toma conta do salão.
Amor de um Mauro sempre pasmo com sua beleza, Luíza trouxe para a festa uma estrela e dois poderosos cometas. Eis que uma nova estrelinha aponta do horizonte infinito (e as galáxias todas já se derretem em cuidados e mimos!).
Helena achou que três era pouco... E pôs no baile toda uma constelação. Corta, costura, cozinha lombo, joelho e pé. Helena fez logo quatro estrelas para dar conta de um José!
E assim o céu se fez mais alegre
Com as Três Marias conduzindo as constelações
Não há astro que possa com seu brilho e força
E não há quem tome seu lugar em nossos corações!
(Feliz dia das mães!)
quinta-feira, 12 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
O que cabe dentro de um ano?
Quis expressar em verso e verbo o que o tempo me diz
Busquei passear em meio a lembranças de nós e de mim
Ingênua quimera
Que nunca soube como é lembrar o presente
Penso só no teu cheiro (ele nada tem de passado!)
Saudade de agora...
Deixemos as rimas aos românticos bardos
Vivamos em prosa e desejo a intensidade dos dias raros
365, inteiramente nossos
(Beijos todos!)
Busquei passear em meio a lembranças de nós e de mim
Ingênua quimera
Que nunca soube como é lembrar o presente
Penso só no teu cheiro (ele nada tem de passado!)
Saudade de agora...
Deixemos as rimas aos românticos bardos
Vivamos em prosa e desejo a intensidade dos dias raros
365, inteiramente nossos
(Beijos todos!)
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